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avocou

A forma avocoué [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de avocaravocar].

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avocaravocar
( a·vo·car

a·vo·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Chamar a si. = ATRAIR

2. Trazer à memória (ex.: avocava o passado). = EVOCAR, LEMBRAR, RECORDAR

3. Desviar; deslocar.

4. [Direito] [Direito] Ordenar (um juiz ou outra autoridade) que lhe seja submetida a causa instaurada em instância inferior ou de igual hierarquia.


verbo transitivo e pronominal

5. Atribuir a si mesmo (ex.: avocar a si direitos; avocou-se toda a responsabilidade). = ARROGAR-SE, ASSUMIR

etimologiaOrigem etimológica:latim advoco, -are, chamar, convocar, tomar como defensor, invocar, recorrer a.

iconeConfrontar: evocar.
avocouavocou


Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.