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aventávamos

A forma aventávamosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de aventaraventar].

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aventar1aventar1
( a·ven·tar

a·ven·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Atirar ou pôr ao ar (ex.: aventar o grão, para que o vento o limpe). = AREJAR, VENTILAR

2. [Figurado] [Figurado] Expor à vista. = MOSTRAR

3. Apresentar como proposta, sugestão ou hipótese (ex.: aventava duas explicações possíveis; com estes resultados, podemos aventar que o exercício físico ajuda a concentração escolar). = ALVITRAR, PROPOR, SUGERIR

4. Sentir de forma vaga ou instintiva que há-de acontecer (ex.: aventou que era uma mentira). = ADIVINHAR, AVENTURAR, ENTREVER, INTUIR, PRESSENTIR, SUSPEITAR


verbo transitivo e pronominal

5. Fazer descoberta do que está escondido ou é difícil de encontrar (ex.: conseguia aventar as tocas dos coelhos o segredo aventou-se). = DESCOBRIR


verbo intransitivo

6. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Retirar a forma do pão de açúcar.


verbo intransitivo e pronominal

7. Ficar irritado. = IRRITAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + vento + -ar.
aventar2aventar2
( a·ven·tar

a·ven·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Segurar pelas ventas.

etimologiaOrigem etimológica:a- + venta + -ar.
aventávamosaventávamos

Auxiliares de tradução

Traduzir "aventávamos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Qual a frase correcta: Para puderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem? ou Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem?
As formas poderem e puderem são duas formas verbais parónimas com alternância vocálica que correspondem a dois tempos verbais diferentes. Poderem (lê-se /pudêrem/) é a forma da terceira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para exprimir uma acção ou processo, mas sem expressar o tempo ou o momento específico (ex.: O facto de poderem optar dá-lhes grande liberdade. Enviou uma fotografia para os avós poderem ver a neta). Puderem (lê-se /pudérem/) é a forma da terceira pessoa do plural do futuro do conjuntivo do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para apresentar uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas (ex.: Eles irão ao cinema se puderem). Tendo em conta o exposto, a frase correcta é Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem.
O corrector sintáctico do FLiP alerta, entre outras coisas, para estas relações de paronímia.