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ata

A forma atapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de ataratar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de ataratar] ou [nome feminino].

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actaataata
|át| |át| |át|
( ac·ta a·ta

a·ta

)


nome feminino

Registo de sessão de colectividades deliberativas.

etimologiaOrigem etimológica: latim acta, -orum, coisas feitas, obras, feitos.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ata.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: acta.
grafiaGrafia no Brasil:ata.
grafiaGrafia em Portugal:acta.
ataata
( a·ta

a·ta

)


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Árvore frutífera (Annona squamosa) da família das anonáceas, de folhas simples lanceoladas, flores solitárias carnudas amareladas e frutos geralmente redondos. = FRUTA-DE-CONDE

2. [Botânica] [Botânica] Árvore frutífera (Annona muricata) perenifólia da família das anonáceas, de folhas simples oblongas, flores solitárias carnudas de cor amarela esverdeada e frutos geralmente ovalados. = GRAVIOLA

3. [Botânica] [Botânica] Fruto de qualquer uma dessas árvores.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PINHA

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
ataratar
( a·tar

a·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apertar e dar nó em.

2. [Figurado] [Figurado] Ligar, unir.

3. Tornar inábil, impedir, sujeitar, cativar.


verbo pronominal

4. Cingir-se, ater-se.

5. Atrapalhar-se.

6. Perder o fio do discurso.


não atar nem desatar

[Informal] [Informal] Não tomar decisão ou iniciativa (ex.: ela não atava nem desatava e eu fiquei sem saber o que fazer). = HESITAR, VACILAR

[Informal] [Informal] Não dar ou não ter solução; não evoluir ou não se resolver (ex.: já passaram vários anos e estes casos não atam nem desatam).

etimologiaOrigem etimológica: latim apto, -are, adaptar, acomodar, juntar.
ataata

Auxiliares de tradução

Traduzir "ata" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Escreve-se interdisciplinaridade ou interdisciplinariedade? Também tenho dúvidas se devo escrever pré-estabelecidas ou preestabelecidas.
A forma correcta é interdisciplinaridade, como poderá confirmar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esta palavra resulta da aposição do prefixo inter- ao substantivo disciplinaridade, que, por sua vez, deriva da junção do sufixo -idade ao adjectivo disciplinar. A terminação -iedade não é um sufixo produtivo em português, pelo que a forma *interdisciplinariedade não se considera bem formada; as palavras terminadas em -iedade resultam normalmente da aposição do sufixo -edade a um adjectivo com a terminação átona -io (ex.: arbitrário > arbitrariedade; solidário > solidariedade) ou derivam directamente do latim (ex.: propriedade < latim proprietatis; variedade < latim varietatis).

Os dicionários de língua portuguesa registam as formas preestabelecer e preestabelecido, sem hífen, pois na sua formação está presente o prefixo pre-, com o qual nunca se usa hífen para fazer a separação do elemento posterior (ex.: prealegar, predefinição, preexistente). Este prefixo está relacionado com o sufixo pré-, que, segundo o Acordo Ortográfico, na base XXIX, exige sempre a utilização do hífen por se tratar de um prefixo com acentuação gráfica (ex.: pré-escolar, pré-histórico, pré-molar).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).