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assassina

A forma assassinapode ser [feminino singular de assassinoassassino], [segunda pessoa singular do imperativo de assassinarassassinar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de assassinarassassinar].

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assassinoassassino
( as·sas·si·no

as·sas·si·no

)


adjectivoadjetivo

1. Que provoca a morte premeditadamente (ex.: milícia assassina). = HOMICIDA, MATADOR

2. [Figurado] [Figurado] Que destrói ou prejudica o que é essencial ou digno de ser respeitado (ex.: o sujeito tinha um gosto musical assassino). = DESTRUIDOR


nome masculino

3. Indivíduo que mata traiçoeiramente ou com premeditação (ex.: o suspeito negou ser o assassino do empresário). = HOMICIDA, MATADOR

4. [Figurado] [Figurado] Aquele ou aquilo que causa a destruição ou o prejuízo de algo (ex.: na cidade, o automóvel mal estacionado é o assassino dos passeios).


assassino em série

Pessoa que mata várias pessoas em ocasiões diferentes, geralmente seguindo um padrão ou utilizando o mesmo método.

assassino serial

O mesmo que assassino em série.

etimologiaOrigem etimológica:italiano assassino, do árabe haxaxi, que usa haxixe.

assassinarassassinar
( as·sas·si·nar

as·sas·si·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Matar à traição ou violentamente.

assassinaassassina

Auxiliares de tradução

Traduzir "assassina" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Elencar: Ultimamente, na empresa onde trabalho, tenho visto este verbo a ser usado, quer na forma escrita, quer na forma oral. Sinceramente duvido da sua existência, assim como desconheço o seu significado, e quando pergunto o mesmo a quem profere ou escreve esta palavra, dizem-me que provém do substantivo "elenco". Podem, por favor, comentar?
O verbo elencar surge atestado em vocabulários e em dicionários gerais de língua. Trata-se de um neologismo que se encontra bem formado, pois deriva do substantivo elenco, pela aposição regular (e altamente produtiva em português) do sufixo -ar, tendo o significado de "colocar em elenco ou numa lista", podendo ter como sinónimos os verbos catalogar, enumerar ou listar.