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arrojados

A forma arrojadospode ser [masculino plural de arrojadoarrojado] ou [masculino plural particípio passado de arrojararrojar].

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arrojararrojar
( ar·ro·jar

ar·ro·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Levar de rojo.

2. Arremessar.


verbo pronominal

3. Atrever-se.

4. Arriscar-se.

5. Precipitar-se.

6. Lançar-se.

Confrontar: arrogar.
arrojadoarrojado
( ar·ro·ja·do

ar·ro·ja·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se arremessou ou arrojou.

2. Que demonstra arrojo, coragem, valentia (ex.: capitã arrojada; gesto arrojado). = AUDAZ, CORAJOSO, DESTEMIDO, INTRÉPIDO, OUSADO, TEMERÁRIO, VALOROSOCOBARDE, MEDRICAS, MEDROSO, RECEOSO

3. Que implica risco ou perigo (ex.: cometeram-se loucas e arrojadas empreitadas naquele tempo).

4. Que denota inovação ou novidade (ex.: eram técnicas muito arrojadas para a época). = INOVADOR, OUSADO

5. Que denota arrebatamento, impetuosidade (ex.: arrojados êxtases; paixão arrojada). = ARREBATADO, IMPETUOSO, VIOLENTO

6. [Biologia] [Biologia] Diz-se do animal marinho que vem dar à costa, morto ou vivo, e aí fica encalhado.

7. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Que tem grande afluência e animação (ex.: festa bem arrojada). = ANIMADO, MOVIMENTADO

8. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Que está em franco desenvolvimento ou progresso (ex.: a capital do estado é arrojada e comercialmente muito activa).

9. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Que apresenta grande variedade de produtos (ex.: mercado arrojado). = SORTIDO


nome masculino

10. [Antigo] [Antigo] Namorado.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de arrojar.
arrojadosarrojados

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.