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arielesco

arielescoarielesco | adj.
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a·ri·e·les·co |ê|a·ri·e·les·co |ê|


(Ariel, antropónimo [personagem da peça A Tempestade, de William Shakespeare] + -esco)
adjectivo
adjetivo

Que mostra suavidade, leveza ou doçura (ex.: figura arielesca).

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Dúvidas linguísticas


A frase Tinha de haver mais programas culturais na rádio está correcta a nível de sintaxe e gramaticalmente?
A frase Tinha de haver mais programas culturais na rádio está correcta gramaticalmente.

Um verbo impessoal, como o verbo haver no sentido de "existir", conjuga-se apenas na terceira pessoa do singular (ex.: Havia mais programas culturais na rádio). Se esse verbo impessoal for usado numa construção com um verbo auxiliar ou semiauxiliar (ex.: ter), este último deverá também estar conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: Tinha havido mais programas culturais na rádio), como é, aliás, o caso da frase que nos refere.

O FLiP (http://www.flip.pt) inclui um corrector sintáctico que detecta, entre muitos outros, erros em construções com verbos impessoais, sendo de grande utilidade na resolução de dúvidas como esta.




Tenho ouvido em alguns serviços informativos da TV a utilização incorrecta (acho eu) de alguns verbos. Qual a frase correcta: "O professor mandou os alunos fazerem uma cópia" ou "O professor mandou os alunos fazer uma cópia"? Obrigada.
A dúvida diz respeito ao uso do infinitivo pessoal ou flexionado (fazerem) ou do infinitivo impessoal (fazer).

Quando o sujeito da oração principal (O professor) é diferente do sujeito da oração infinitiva (os alunos), a tendência é usar o infinitivo pessoal, pelo que a frase mais consensual será O professor mandou os alunos fazerem uma cópia. Note-se que não se fala marcadamente de regras relativamente a este tópico porque se trata de uma questão mais do campo da estilística do que do campo da gramática, tal como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Edições Sá da Costa, Lisboa, 1998, p. 482):

«O emprego das formas flexionada e não flexionada do infinitivo é uma das questões mais controvertidas da sintaxe portuguesa. Numerosas têm sido as regras propostas pelos gramáticos para orientar com precisão o uso selectivo das duas formas. Quase todas, porém, submetidas a um exame mais acurado, revelaram-se insuficientes ou irreais. Em verdade, os escritores das diversas fases da língua portuguesa nunca se pautaram, no caso, por exclusivas razões de ordem gramatical, mas viram-se sempre, no acto da escolha, influenciáveis por ponderáveis motivos de ordem estilística, tais como o ritmo da frase, a ênfase do enunciado, a clareza da expressão. Por tudo isso, parece-nos mais acertado falar não de regras, mas de tendências que se observam no emprego de uma e de outra forma do infinitivo.»

Sobre este assunto, pode ainda consultar a resposta à dúvida linguística infinitivo flexionado e pretérito mais-que-perfeito

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Palavra do dia

ver·nan·te ver·nan·te


(latim vernans, -antis, particípio presente de verno, -are, estar na Primavera, florir, rejuvenescer, renovar-se)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Que rebenta ou floresce na Primavera. = VERNAL

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/arielesco [consultado em 20-03-2023]