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areeiros

A forma areeirosé [masculino plural de areeiroareeiro].

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areeiro1areeiro1
( a·re·ei·ro

a·re·ei·ro

)
Imagem

Espaço onde há muita areia.


nome masculino

1. Local de onde se extrai areia.

2. Espaço onde há muita areia.Imagem

3. Pessoa que extrai ou carrega areia.

4. Barco que extrai ou transporta areia ou materiais afins.

5. [Antigo] [Antigo] Recipiente para areia ou pó que se deita na escrita, para secar a tinta.

6. [Antigo] [Antigo] [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Dispositivo para espalhar areia sobre os carris, para aumentar o atrito.

7. [Ictiologia] [Ictiologia] Designação dada a duas espécies de peixes planos do género Lepidorhombus. = LINGUADO

etimologiaOrigem etimológica: latim harenarium, -ii ou arenarium, -ii, local de onde se extrai areia, areeiro.
areeiro2areeiro2
( a·re·ei·ro

a·re·ei·ro

)


adjectivoadjetivo

Relativo a areia (ex.: barco areeiro; extracção areeira; região areeira).

etimologiaOrigem etimológica: latim harenarius, -a, -um ou arenarius, -a, -um.
areeirosareeiros

Auxiliares de tradução

Traduzir "areeiros" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.