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arcazitas

A forma arcazitasé [derivação feminino plural de arcaarca].

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arcaarca
( ar·ca

ar·ca

)
Imagem

Caixa grande com tampa plana.


nome feminino

1. Caixa grande com tampa plana.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Depósito.

3. Tesouro.

4. Recipiente ou aparelho, geralmente mais largo que alto, destinado a produzir ou conservar frio (ex.: arca congeladora; arca frigorífica; arca térmica).

5. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Cesto da gávea.

6. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Costado ou casco do navio.

7. [Zoologia] [Zoologia] Género de moluscos bivalves fósseis.

8. [Brasil] [Brasil] Casa de penhores.

9. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Abraço.

arcas


nome feminino plural

10. [Portugal: Madeira, Informal] [Portugal: Madeira, Informal] Região da parte posterior do tronco, em especial a zona das ancas. = CRUZES


arca da aliança

A arca que encerrava as tábuas da Lei e o maná.

arca da arma

A parte inferior do cano da arma.

arca da bomba

Fundo do porão.

arca de água

Reservatório de que sai água para vários condutos. = MÃE-D'ÁGUA

arca de Noé

Embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou no dilúvio.

[Figurado] [Figurado] Grande promiscuidade de pessoas ou coisas.

arca do corpo

O mesmo que arca do peito.

arca do peito

Tórax.

arcas encouradas

Segredos, mistérios.

etimologiaOrigem etimológica:latim arca, -ae.
arcazitasarcazitas


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Quando um pessoa está sem dentes dizemos que está banguela. Se fosse masculino como devemos dizer? Ele é banguelo ou ele está banguela?
A palavra banguela, tal como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, pode ser utilizada como adjectivo de dois géneros ou como substantivo de dois géneros, o que significa que apenas varia em número (ex.: ele é banguela, ela é banguela, eles são banguelas, elas são banguelas). Existe ainda o sinónimo banguelo, registado, por exemplo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, variável quer em género quer em número (ex.: ele é banguelo, ela é banguela, eles são banguelos, elas são banguelas).