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anti-sátira

A forma anti-sátirapode ser [feminino singular de sátirasátira] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
anti-sátiraantissátiraanti-sátiraantissátira
( an·ti·-sá·ti·ra an·tis·sá·ti·ra

an·ti·-sá·ti·ra

an·tis·sá·ti·ra

)


nome feminino

Resposta a uma sátira.

etimologiaOrigem etimológica:anti- + sátira.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: antissátira.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: anti-sátira.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:antissátira.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: anti-sátira.
sátirasátira
( sá·ti·ra

sá·ti·ra

)


nome feminino

1. [Literatura] [Literatura] Poesia em que o autor mete a ridículo os vícios ou defeitos de uma época ou pessoa.

2. Discurso, texto ou obra que critica pessoas, entidades, costumes, vícios, etc., em tom jocoso ou sarcástico.

3. Censura jocosa.

etimologiaOrigem etimológica:latim satura, -ae ou satira, -ae, iguaria que é mistura de vários legumes ou frutas, mistura sem ordem, composição literária com várias métricas diferentes, poema de crítica.


Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.