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anti-satélites

A forma anti-satélitespode ser [masculino plural de satélitesatélite] ou [adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números].

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anti-satélitesantissatélitesanti-satélitesantissatélites
( an·ti·-sa·té·li·tes an·tis·sa·té·li·tes

an·ti·-sa·té·li·tes

an·tis·sa·té·li·tes

)


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

[Astronáutica] [Astronáutica] Que se destina à destruição de satélites artificiais (ex.: armamento anti-satélites; armas anti-satélites). = ANTI-SATÉLITE

etimologiaOrigem etimológica:anti- + satélites, plural de satélite.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: antissatélites.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: anti-satélites.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:antissatélites.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: anti-satélites.
satélitesatélite
( sa·té·li·te

sa·té·li·te

)


nome masculino

1. [Astronomia] [Astronomia] Corpo celeste considerado secundário que gira à roda de outro, geralmente um planeta, considerado principal.

2. [Astronáutica] [Astronáutica] O mesmo que satélite artificial (ex.: satélite meteorológico).

3. Nação ou território ligado a uma comunidade geográfica e política.

4. [Por extensão] [Por extensão] Pessoa que obedece cegamente às vontades de outro ou que o acompanha constantemente.

5. Prosélito.

6. Amigo inseparável.

7. [Brasil] [Brasil] [Mineralogia] [Mineralogia] Mineral que aparece nas proximidades do diamante.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

8. Que depende de outro (ex.: empresa satélite).

9. [Anatomia] [Anatomia] Diz-se dos nervos e veias que seguem um trajecto quase paralelo ao das artérias.


satélite artificial

[Astronáutica] [Astronáutica]  Engenho colocado na órbita de corpo celeste, geralmente um planeta ou um satélite natural, destinado a telecomunicações, a recolha de informação ou à investigação científica.

satélite natural

[Astronomia] [Astronomia]  Planeta secundário que gira à roda de um planeta principal (ex.: a Lua é o satélite natural da Terra). = LUA

etimologiaOrigem etimológica:latim satelles, -itis, guarda de um príncipe, escolta, companheiro.

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Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).