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anexo

A forma anexopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de anexaranexar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
anexoanexo
|écs| |écs|
( a·ne·xo

a·ne·xo

)


adjectivoadjetivo

1. Que se anexou ou juntou. = APENSO, JUNTO, LIGADO

2. Que está em união ou em contacto com outro (ex.: terrenos anexos). = LIGADO, UNIDO

3. Que tem uma relação de dependência em relação a outro (ex.: responsabilidades anexas ao cargo). = DEPENDENTE, SUJEITO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

4. Que ou o que se acrescenta a um documento principal (ex.: documento anexo; o relatório tem vários anexos).

5. Que ou o que constitui uma dependência contígua a outra dependência ou a um edifício, considerado principal (ex.: pavilhões anexos; sala anexa; vivia num anexo da casa).


nome masculino

6. Aquilo que está ligado como acessório. = APENSO

7. [Anatomia] [Anatomia] Parte acessória de um órgão ou estrutura anatómica.

8. [Informática] [Informática] Ficheiro enviado juntamente com uma mensagem electrónica ou de um formulário de contacto.


anexos do útero

[Anatomia] [Anatomia]  Conjunto formado pelas trompas de Falópio e ovários.

etimologiaOrigem etimológica: latim annexus, -a, -um, particípio passado de annecto, -ere, ligar a, atar, unir, acrescentar.
anexaranexar
|cs| |cs|
( a·ne·xar

a·ne·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Reunir (o que era independente) a outra coisa considerada principal. = APENSAR

2. Juntar, ligar.

etimologiaOrigem etimológica: anexo + -ar.
anexoanexo

Auxiliares de tradução

Traduzir "anexo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.