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amorzito

A forma amorzitoé [derivação masculino singular de amoramor].

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amoramor
|ô| |ô|
( a·mor

a·mor

)


nome masculino

1. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa (ex.: amor filial; amor materno). = AFECTO, AFEIÇÃOÓDIO, REPULSA

2. Sentimento intenso de atracção entre duas pessoas. = PAIXÃO

3. Ligação afectiva com outrem, incluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual (ex.: ela tem um novo amor; anda de amores com o colega). [Também usado no plural.] = CASO, NAMORO, RELACIONAMENTO, ROMANCE

4. Ser que é amado.

5. Disposição dos afectos para querer ou fazer o bem a algo ou alguém (ex.: amor à humanidade; amor do torrão natal; amor pelos animais).DESPREZO, INDIFERENÇA

6. Entusiasmo ou grande interesse por algo (ex.: amor à natureza). = PAIXÃOAVERSÃO, DESINTERESSE, FOBIA, HORROR, ÓDIO, REPULSA

7. Aquilo que é objecto desse entusiasmo ou interesse (ex.: os livros electrónicos são o meu amor mais recente). = PAIXÃO

8. Qualidade do que é suave ou delicado (ex.: faz isso com mais amor). = BRANDURA, DELICADEZA, SUAVIDADE

9. Pessoa considerada simpática, agradável ou a quem se quer agradar (ex.: elas são uns amores; vem cá, amor). = QUERIDO

10. Aquilo que é considerado muito positivo ou agradável (ex.: a decoração do quarto dos meninos está um amor).

11. Ligação intensa de carácter filosófico, religioso ou transcendente (ex.: amor a Deus).DESRESPEITO

12. Grande dedicação ou cuidado (ex.: amor ao trabalho). = ZELODESCUIDO, NEGLIGÊNCIA


amor cortês

Sentimento, frequente na literatura medieval, que se caracteriza por uma relação de vassalagem entre o cavaleiro e a sua amada.

amor livre

Ligação afectiva que recusa as convenções sociais e as instituições legais, nomeadamente o casamento.

amor platónico

Ligação afectiva espiritual e sem desejo sexual ou sensual.

fazer amor

Ter relações sexuais.

morrer de amor(es) por

[Informal] [Informal] Gostar muito (ex.: todos sabiam que eles morriam de amores um pelo outro).

não morrer de amor(es) por

[Informal] [Informal] Não gostar (ex.: nunca morreu de amores por aquele quadro do pintor).

pelo amor de deus

O mesmo que por amor de deus.

por amor à arte

De forma desinteressada.

por amor de

Por causa de; em atenção a (ex.: por amor da sua fé, tinha de cumprir a promessa). = POR MOR DE

por amor de deus

Expressão usada quando se faz um pedido encarecido ou para mostrar grande espanto (ex.: não me deixe aqui sozinho, por amor de deus; por amor de deus, isto é incrível).

ter amor a

Dar importância a (ex.: se tem amor ao dinheiro, pense melhor no que vai fazer).

tomar-se de amores por

Apaixonar-se por.

etimologiaOrigem etimológica:latim amor, -oris.

amorzitoamorzito

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.