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alojávamos

A forma alojávamosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de alojaralojar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
alojaralojar
( a·lo·jar

a·lo·jar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Conseguir ou proporcionar um local onde residir ou ficar determinado tempo (ex.: alojaram a família temporariamente; alojou-se em casa de amigos). = ALBERGAR, HOSPEDAR


verbo transitivo

2. Pôr ou recolher em loja (ex.: alojar mercadoria). = ARMAZENAR, DEPOSITAR

3. Guardar num local ou em condições adequadas (ex.: alojou bem a encomenda). = ACONDICIONAR

4. Ter dentro de si (ex.: o intestino aloja um número grande de bactérias). = CONTER, COMPORTAR, ENCERRAR


verbo pronominal

5. Ficar dentro de alguma coisa ou em determinado local (ex.: o vírus aloja-se nas células nervosas; a bala alojou-se no osso).

etimologiaOrigem etimológica:a- + loja + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "alojávamos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].