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agorinha

A forma agorinhapode ser [derivação de agoraagora] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
agorinhaagorinha
|ò| |ò|
( a·go·ri·nha

a·go·ri·nha

)


advérbio

Neste mesmo instante.

agoraagora
|ó| |ó|
( a·go·ra

a·go·ra

)


advérbio

1. No momento actual; neste instante ou ocasião. = PRESENTEMENTE

2. A partir deste momento (ex.: agora as coisas vão ser diferentes).

3. Em vista disto.


nome masculino

4. O tempo actual (ex.: entre o antigamente e o futuro, eu prefiro o agora).


interjeição

5. Expressão de incredulidade. = ORA

6. Expressão enfática. = ORA


conjunção coordenativa

7. Indica coordenação alternativa, quando repetido (ex.: agora sai, agora entra, e não pára quieto). = ORA

8. Indica coordenação adversativa (ex.: ele tem capacidade, agora, se aceita o trabalho, já não sei dizer). = CONTUDO, MAS, ORA, PORÉM


essa agora

Expressão que indica admiração ou espanto. = ORA ESSA

por agora

Neste momento, no momento actual ou pelo menos até este momento, podendo havendo alterações no futuro. = POR ENQUANTO, POR ORA

etimologiaOrigem etimológica: latim hac ora, nesta hora, ablativo de haec hora, esta hora.
iconeConfrontar: ágora.
Ver também resposta à dúvida: O ainda ministro.
agorinhaagorinha


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).