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agachada

A forma agachadapode ser [feminino singular de agachadoagachado], [feminino singular particípio passado de agacharagachar] ou [nome feminino].

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agachadaagachada
( a·ga·cha·da

a·ga·cha·da

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Dito chistoso ou extravagante; façanha, proeza.


fazer uma agachada

Diz-se quando, cravando as esporas ou chicoteando o cavalo, se faz com que ele mude repentinamente de marcha ou invista contra qualquer ponto.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de agachado.
agacharagachar
|gà| |gà|
( a·ga·char

a·ga·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Esconder, encobrir.


verbo pronominal

2. Baixar-se (pondo-se de cócoras ou inclinando o corpo para diante); encolher-se (para se esconder).

3. [Figurado] [Figurado] Ceder, humilhar-se.

4. Começar subitamente a praticar qualquer acto (ex.: agachar-se a dançar). = ATIRAR-SE, LANÇAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
agachadoagachado
( a·ga·cha·do

a·ga·cha·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se agachou.

2. Que está numa posição com as pernas ou com as patas flectidas e quase sentado ou junto ao chão. = ABAIXADO


nome masculino

3. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] Galope de cavalo.

agachados


nome masculino plural

4. [Brasil] [Brasil] Mesuras; adulações. = ABAIXADOS

etimologiaOrigem etimológica:particípio de agachar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "agachada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).