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afagado

A forma afagadopode ser [masculino singular particípio passado de afagarafagar] ou [adjectivoadjetivo].

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afagadoafagado
( a·fa·ga·do

a·fa·ga·do

)


adjectivoadjetivo

Que se afagou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de afagar.
afagarafagar
( a·fa·gar

a·fa·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar a mão por cima de, geralmente de forma carinhosa; fazer afagos a. = ACARICIAR, ACARINHAR, MIMAR

2. Tratar com afago. = ACARINHAR

3. [Figurado] [Figurado] Ter prazer em pensar em. = ACALENTAR, ALIMENTAR, NUTRIR

4. [Técnica] [Técnica] Eliminar ou diminuir irregularidades ou asperezas de uma superfície. = ALISAR, APLAINAR, POLIR

etimologiaOrigem etimológica:árabe khalaqa, tratar com bondade, polir.

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.