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adjetivadas

A forma adjetivadaspode ser [feminino plural de adjectivadoadjetivadoadjetivado] ou [feminino plural particípio passado de adjectivaradjetivaradjetivar].

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adjectivaradjetivaradjetivar
|èt| |èt| |èt|
( ad·jec·ti·var ad·je·ti·var

ad·je·ti·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Empregar como adjectivo.

2. Juntar adjectivo a; qualificar.

3. [Figurado] [Figurado] Ajustar, fazer concordar.


verbo intransitivo

4. Empregar adjectivos.

5. [Figurado] [Figurado] Concordar, coadunar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: adjetivar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: adjectivar.
grafiaGrafia no Brasil:adjetivar.
grafiaGrafia em Portugal:adjectivar.
adjectivadoadjetivadoadjetivado
|èt| |èt| |èt|
( ad·jec·ti·va·do ad·je·ti·va·do

ad·je·ti·va·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se adjectivou (ex.: nome adjectivado).

2. Em que abundam os adjectivos ou termos empregados adjectivamente (ex.: estilo adjectivado; linguagem adjectivada).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de adjectivar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: adjetivado.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: adjectivado.
grafiaGrafia no Brasil:adjetivado.
grafiaGrafia em Portugal:adjectivado.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Ao utilizar o vosso dicionário, obtive o seguinte resultado para a palavra amoníaco: do Lat. ammoniacu < Gr. ammoniakón s. m., gás incolor, de cheiro intenso, sabor acre e com efeitos lacrimogéneos; gás composto de azoto e hidrogénio, que se encontra na urina e nas matérias em decomposição. A partir de lacrimogéneos obtive: masc. plu. de lacrimogéneo, do Lat. lacrima + Gr. gen, r. de gígnomai, gerar. No entanto a palavra lacrimogéneo não aparece no vosso dicionário, mas sim lacrimogénio (com i em vez de e): adj., que provoca ou produz lágrimas; que faz chorar. Assim, gostaria de saber se existem as duas formas ou se uma se encontra errada.
Como muito bem observou, a informação disponibilizada não é coerente. De facto, não se pode dizer que a forma lacrimogénio seja errada, mas, sendo possível, é uma variante de lacrimogéneo, menos usada e praticamente não registada em dicionários e vocabulários de língua portuguesa.

O DPLP deveria ter registado a entrada lacrimogéneo (e lacrimogénio, a ser registado, deveria remeter para lacrimogéneo, sendo esta última a forma preferencial).