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Vergas

A forma Vergaspode ser [feminino plural de vergaverga] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de vergarvergar].

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vergarvergar
( ver·gar

ver·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dobrar em arco, curvar.

2. [Figurado] [Figurado] Submeter, sujeitar; abater; humilhar.

3. Fazer mudar de opinião.

4. Apiedar, comover.


verbo intransitivo

5. Curvar-se; dobrar-se; torcer-se, inclinar-se.

6. Ceder ao peso; submeter-se; humilhar-se; ficar acabrunhado.

7. Dar parte de fraco; condescender; compadecer-se.

etimologiaOrigem etimológica:verga + -ar.
vergaverga
|ê| |ê|
( ver·ga

ver·ga

)
Imagem

Junco com que se fabricam cestos (ex.: cadeira de verga).


nome feminino

1. Vara flexível e delgada.

2. Junco com que se fabricam cestos (ex.: cadeira de verga).Imagem = VIME

3. Barra maleável e delgada de metal.

4. [Construção] [Construção] Peça, geralmente de madeira ou de pedra, que se coloca transversalmente sobre as ombreiras de portas ou janelas. = LINTEL, PADIEIRA

5. [Construção] [Construção] Parte ântero-superior da entrada de uma chaminé.

6. [Náutica] [Náutica] Longa peça de madeira que se coloca horizontalmente sobre os mastros, para nela se prenderem as velas.Imagem

7. [Calão] [Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS

8. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Fio de metal. = ARAME

9. [Brasil] [Brasil] Sulco do arado.

10. [Gíria] [Gíria] Fato, véstia.


verga grande

[Náutica] [Náutica]  Verga inferior do mastro grande.

etimologiaOrigem etimológica:latim virga, -ae, ramo flexível e delgado, vara.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:vergame.

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Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.