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Pontes

A forma Pontesé [feminino plural de ponteponte].

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ponteponte
( pon·te

pon·te

)
Imagem

Construção que liga dois pontos separados por um curso de água ou por uma depressão de terreno.


nome feminino

1. Construção que liga dois pontos separados por um curso de água ou por uma depressão de terreno.Imagem

2. [Náutica] [Náutica] Coberta ou sobrado do navio (ex.: navio de três pontes).

3. [Medicina] [Medicina] Aparelho de prótese dentária, de aço inoxidável ou outro metal, fixado aos dentes sãos, para substituir dentes que faltem.

4. Peça de metal onde encaixam os eixos das rodas dos relógios.

5. [Música] [Música] Peça que afasta do tampo superior as cordas de instrumentos como o violino, o violoncelo, a guitarra, etc. e transmite as vibrações à caixa de ressonância.Imagem = CAVALETE

6. [Náutica] [Náutica] O mesmo que ponte de comando.

7. Dia útil em que não se trabalha, entre dois feriados ou entre um feriado e um fim-de-semana.

8. Período que corresponde a um feriado prolongado por um dia útil em que não se trabalha, entre dois feriados ou entre um feriado e um fim-de-semana. (Equivalente no português do Brasil: feriadão.)

9. [Regionalismo] [Regionalismo] Jogo popular.


fazer ponte

Não trabalhar num dia útil situado entre dois feriados ou entre um feriado e um fim-de-semana. (Equivalente no português do Brasil: matar.)

ponte aérea

Serviço de transporte aéreo frequente ou intenso entre dois ou mais locais (ex.: ponte aérea Lisboa-Porto).

ponte de comando

[Náutica] [Náutica]  Parte da superstrutura do navio de onde este é dirigido.Imagem

ponte de safena

[Medicina] [Medicina]  Cirurgia que utiliza uma secção da veia safena numa artéria coronária.

ponte de Varólio

O mesmo que mesocéfalo.

ponte levadiça

Ponte que se pode levantar ou baixar sobre um fosso ou um curso de água.Imagem

ponte pênsil

O mesmo que ponte suspensa.

ponte suspensa

Aquela em que o tabuleiro está suspenso por meio de cadeias ou de cabos de fio de aço.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:latim pons, pontis.

PontesPontes

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).