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Pistolas

A forma Pistolasé [feminino plural de pistolapistola].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pistolapistola
|ó| |ó|
( pis·to·la

pis·to·la

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Arma de fogo curta que se dispara com uma só mão.

2. Canudo de fogo-de-artifício cheio de pólvora que dispara glóbulos luminosos de várias cores.

3. Aparelho ou dispositivo com formato semelhante ao de arma de fogo curta (ex.: pistola de água; pistola para aplicar cola; pistola de pintura).

4. [Numismática] [Numismática] Antiga moeda de ouro em alguns países, de valor variável.

5. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que demonstra irritação ou raiva (ex.: o resultado deixou a torcida muito pistola; os caras estão meio pistolas). = BRAVO, FULO, FURIOSO


à pistola

Com um dispositivo de forma semelhante à de arma de fogo curta (ex.: colar à pistola; pintura à pistola).

ficar pistola

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar exaltado ou furioso (ex.: o cara ficou muito pistola com a situação).

pistola de fogo-central

[Brasil] [Brasil] [Armamento] [Armamento]  Arma de fogo curta com dois canos e dois gatilhos. = FOGO-CENTRAL

pistola de sinal

O mesmo que pistola de sinalização.

pistola de sinalização

Dispositivo que lança sinais luminosos, geralmente usado situações de emergência.

etimologiaOrigem etimológica:francês pistole.
PistolasPistolas

Auxiliares de tradução

Traduzir "Pistolas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.