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zoo-

zoomorfo | adj.

Que tem forma de animal (ex.: escultura zoomorfa)....


Relativo à preservação e defesa das plantas e dos animais (ex.: normas zoofitossanitárias)....


Que tem formas ou características do homem e de outro ou outros animais (ex.: criaturas zooantropomórficas; um ser zooantropomórfico)....


zoo- | elem. de comp.

Elemento que significa animal....


zoogeógrafo | n. m.

Indivíduo que estuda ou que se dedica à zoogeografia....


Ramo da arqueologia que se dedica ao estudo de restos de animais encontrados em sítios arqueológicos....


Indivíduo que estuda ou que se dedica à zooarqueologia....


zoopedia | n. f.

Conjunto de métodos e práticas para domesticação de animais ou para treino de animais domésticos....


epizoose | n. f.

Doença que ataca ao mesmo tempo muitos animais da mesma espécie na mesma zona....


zoo | n. m.

O mesmo que jardim zoológico....


zoolagnia | n. f.

Atracção sexual por animais....


zoónimo | n. m.

Palavra que designa um animal....


enzootia | n. f.

Doença que está sempre presente numa região com um número de casos pequeno e estável....


epizootia | n. f.

Doença que ataca ao mesmo tempo muitos animais da mesma espécie na mesma zona....


zoantropo | n. m.

Indivíduo atacado de zoantropia ou que se julga convertido num animal....


zoofilia | n. f.

Gosto ou amizade pelos animais....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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