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xilo-

-xilo | elem. de comp.

Exprime a ideia de madeira (ex.: eritróxilo)....


xilótomo | adj.

Que perfura ou corta a madeira....


xilo- | elem. de comp.

Exprime a ideia de madeira (ex.: xilofagia)....


xilema | n. m.

Tecido vegetal, formado de células vivas, de fibras e de vasos que constituem a madeira....


xilo | n. m.

Celulose da madeira. (Forma preferível a xílon.)...


xilofagia | n. f.

Acto de roer a madeira....


xilofone | n. m.

Instrumento musical de percussão, com lâminas de madeira, que se toca com baquetas....


xilol | n. m.

Nome comercial do xileno impuro....


xilolatria | n. f.

Culto dos ídolos de madeira....


xilologia | n. f.

Tratado científico ou histórico das madeiras empregadas nas artes e indústrias....


xiloma | n. m.

Tumor duro de aspecto lenhoso....


xilomancia | n. f.

Suposta arte de adivinhar o futuro que se praticava observando os pedaços de madeira que se iam encontrando pelo caminho....


xilometria | n. f.

Cubagem de madeira ou lenha....


xilose | n. f.

Pentose ou açúcar da madeira....


xiloglifia | n. f.

Arte de esculpir caracteres em madeira....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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