PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

votáreis

vote | interj.

Exprime repugnância, repulsa....


votivo | adj.

Do voto ou a ele relativo....


Doutrina que preconiza a abstenção em matéria eleitoral....


empate | n. m.

Acto ou efeito de empatar....


votação | n. f.

Acto ou efeito de votar....


televoto | n. m.

Sistema de voto que permite que os telespectadores de um programa votem por meio de chamadas ou de mensagens telefónicas (ex.: o vencedor do concurso é apurado por televoto; sondagem de opinião com recurso a televoto)....


boletim | n. m.

Pequena notícia que se expõe ao público....


opinião | n. f.

Modo de ver pessoal....


prerrogativa | n. f.

Vantagem, privilégio ou direito inerente a certas dignidades....


tenção | n. f.

Acto da vontade pelo qual formamos um projecto....


Acto ou efeito de se autoproclamar ou de anunciar em público uma decisão unilateral (ex.: a população votou a autoproclamação da autonomia da região)....


boda | n. f.

Festa de casamento (a sua celebração e banquete)....


cívico | adj. | n. m.

De cidadão ou dos cidadãos (ex.: direitos cívicos; votar é um dever cívico)....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


Ver todas