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varrera

calcanha | n. f.

Mulher que varre as caldeiras, nos antigos engenhos de açúcar....


escovalho | n. m.

Rodilha molhada, presa na extremidade de um pau, para varrer no forno as últimas cinzas....


varroa | n. f.

Ácaro que é parasita de algumas espécies de abelhas....


testada | n. f.

Parte da rua ou estrada que fica à frente de um prédio....


ciscalho | n. m.

Carvão miúdo feito com os rebotalhos dos matos....


vassoura | n. f.

Utensílio de limpeza que serve para varrer, sendo geralmente composto por um cabo que termina por um feixe de pêlos artificiais ou naturais, ramos, giestas, piaçaba, etc....


varredeira | n. f.

Vela quadrangular que se iça no mastro do traquete....


varredouro | n. m.

Espécie de vassoura com que se varre o forno do pão....


varredura | n. f.

Acto ou efeito de varrer....


varrido | adj. | n. m.

Que se varreu; limpo com vassoura....


varredoura | n. f. | adj. f. n. f.

Máquina para varrer as ruas....


varredor | adj. n. m.

Que ou quem varre....


pachorra | n. f.

Capacidade de tolerar contrariedades, dissabores ou incómodos com calma ou resignação (ex.: estou sem pachorra para aturar gente chata; haja pachorra para tanta hipocrisia; ter a pachorra de escrever um número por extenso)....


varredela | n. f.

Acto ou efeito de varrer ligeiramente de cada vez....



Dúvidas linguísticas



Peço desculpa pelo incómodo, mas já pesquisei em centenas de sítios e não descobri o que pretendo. Vocês sabem qual a palavra para quinhentos equivalente a centésimo para cem?
O numeral correspondente a uma posição 500 (numeral ordinal) ou a uma das 500 partes de um todo (numeral fraccionário) é quingentésimo, como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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