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vaqueiras

Que tem modos de vaqueiro; grosseiro....


aboio | n. m.

Canto grave e monótono do vaqueiro ou pastor, geralmente sem palavras, para conduzir ou chamar o gado....


esteira | n. f. | n. m.

Sulco ou rasto que o navio deixa na água por onde passou....


cutuca | n. m.

Sela de arções altos, usada por vaqueiros do sertão nordestino....


ginete | n. m.

Cavalo de raça....


vaqueirada | n. f.

Grupo ou reunião de vaqueiros....


boiadeiro | n. m.

Guardador de gado bovino....


courama | n. f.

Couros crus ou curtidos....


cowboy | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


ligeira | n. f.

Corda com que os pedreiros seguram os paus que sustentam o calabre de içar pedras....


guarda-peito | n. m.

Pedaço de pele que se prende ao pescoço e à cintura, servindo de colete aos vaqueiros....


vaqueira | n. f.

Guardadora de vacas....


vaqueiro | adj. | n. m.

Relativo a gado vacum....


vaquejada | n. f.

Reunião de todo o gado de uma região, com o fim de se verificar e entregar aos donos os animais extraviados....


vaquejador | n. m.

Caminho aberto nos matos e catingas, por onde os vaqueiros conduzem o gado dos pastos para os currais....


caubói | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


cobói | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


arrastador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que arrasta....



Dúvidas linguísticas



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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