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vaqueira

Que tem modos de vaqueiro; grosseiro....


aboio | n. m.

Canto grave e monótono do vaqueiro ou pastor, geralmente sem palavras, para conduzir ou chamar o gado....


esteira | n. f. | n. m.

Sulco ou rasto que o navio deixa na água por onde passou....


cutuca | n. m.

Sela de arções altos, usada por vaqueiros do sertão nordestino....


ginete | n. m.

Cavalo de raça....


vaqueirada | n. f.

Grupo ou reunião de vaqueiros....


boiadeiro | n. m.

Guardador de gado bovino....


courama | n. f.

Couros crus ou curtidos....


cowboy | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


ligeira | n. f.

Corda com que os pedreiros seguram os paus que sustentam o calabre de içar pedras....


guarda-peito | n. m.

Pedaço de pele que se prende ao pescoço e à cintura, servindo de colete aos vaqueiros....


vaqueira | n. f.

Guardadora de vacas....


vaqueiro | adj. | n. m.

Relativo a gado vacum....


vaquejada | n. f.

Reunião de todo o gado de uma região, com o fim de se verificar e entregar aos donos os animais extraviados....


vaquejador | n. m.

Caminho aberto nos matos e catingas, por onde os vaqueiros conduzem o gado dos pastos para os currais....


caubói | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


cobói | n. m.

Guardador de gado bovino nos ranchos norte-americanos, em especial no Oeste....


arrastador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que arrasta....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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