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vaiar

ruxaxá | interj. | n. m.

Alarido para vaiar ou troçar....


assuada | n. f.

Ajuntamento de pessoas para provocarem desordem ou delitos....


corriola | n. f.

Planta herbácea (Convolvulus arvensis) da família das convolvuláceas, de folhas alternas oblongas e flores solitárias brancas ou rosadas....


apupada | n. f.

Acto de apupar....


apupo | n. m. | n. m. pl.

O som destemperado que sai do búzio grande chamado buzina....


ruxoxó | interj. | n. m.

Alarido para vaiar ou troçar....


canalha | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou quem revela maldade, desonestidade ou mau carácter (ex.: atitude canalha; comentários canalhas; riso canalha; bando de canalhas)....


assuar | v. tr.

Insultar com vaias....


matraquear | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr.

Tocar matraca....


surriar | v. tr.

Manifestar desprezo, escárnio ou desagrado por meio de vaias ou assobios....


aplaudir | v. tr. | v. pron.

Celebrar com aplausos....


aclamar | v. tr.

Aplaudir com gritos de júbilo e vitória....


ovacionar | v. tr.

Receber com ovações....


vitoriar | v. tr. | v. intr.

Saudar triunfantemente (ex.: a multidão vitoriou a equipa)....


vaiar | v. tr.

Manifestar desagrado com vaias, apupos ou outras reacções ruidosas; dar vaias a....


vaia | n. f.

Manifestação de desagrado ou reprovação com reacções ruidosas como assobios, gritos ou pateadas, geralmente em grupo....


vaiador | adj.

Que vaia ou apupa....


vaiável | adj. 2 g.

Que se pode vaiar....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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