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vagens

rajado | adj.

Diz-se de uma casta de feijão vermelho e branco, de vagens grandes e tenras, também chamado meia-cara....


baunilha | n. f.

Planta orquidácea....


ervanço | n. m.

Planta da família das leguminosas, cujas vagens pubescentes contêm uma semente comestível....


ervilha | n. f.

Planta trepadeira leguminosa, que produz vagens que contêm pequenas sementes redondas....


jutaí | n. m.

Nome de várias árvores da família das leguminosas, que produzem longas vagens comestíveis e copal....


andu | n. m.

Planta arbustiva (Cajanus cajan) da família das faseoláceas....


jubaí | n. m.

Árvore (Tamarindus indica) da família das leguminosa, própria de regiões quentes....


vage | n. f.

Vagem....


vaja | n. f.

Vage ou vagem....


saluga | n. f.

Prolongamento fino e pontiagudo da inflorescência da espiga em gramíneas como o trigo, o centeio, a cevada, etc....


ervilheira | n. f.

Planta trepadeira leguminosa, que produz vagens que contêm pequenas sementes redondas....


folhelho | n. m.

Película que envolve frutos ou sementes, como o bago da uva ou o grão da ervilha ou da fava, por exemplo....


tamarindo | n. m.

Árvore (Tamarindus indica) da família das leguminosa, própria de regiões quentes....


síliqua | n. f.

Vagem seca onde se encerra a semente da couve, do nabo, da colza, etc....


tórulo | n. m.

Saliência circular, nas vagens de algumas plantas....


mucunã | n. f.

Planta trepadeira (Dioclea violacea), da família das leguminosas, de flores purpúreas e vagens com sementes grandes....


bagem | n. f.

O mesmo que vagem....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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