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vadiará

bandarra | n. m. | n. f.

Vadio; fadista....


cafumango | n. m.

Indivíduo que não trabalha, que vive na ociosidade....


galdéria | n. f.

Mulher que se comporta de modo considerado devasso ou imoral....


galopim | n. m.

Mocinho de recados....


gambozino | n. m.

Animal imaginário, para a pesca ou caça do qual se convida uma pessoa considerada ingénua que se pretende enganar. (Mais usado no plural.)...


gandula | n. 2 g.

Indivíduo vadio....


gandulagem | n. f.

Vida de gandulo ou de vadio....


lampião | n. m.

Espécie de caixa, rodeada de vidros, com luz no interior, ao abrigo do vento....


laré | n. m.

Pessoa que dança mal....


laréu | n. m.

Usa-se na expressão andar ao laréu....


mata-cães | n. m. 2 núm.

Preparado venenoso para matar cães....


matulagem | n. f.

Bando de vadios; os vadios....


matulo | n. m.

Homem grosseiro....


meliante | n. 2 g.

Pessoa que pratica roubos ou pequenos crimes....


pachola | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa boa, simples, ingénua, para quem tudo está bem....


quebra-esquinas | n. m. 2 núm.

Pessoa que não tem ocupação ou não faz nada....


tuna | n. f. | n. 2 g.

Vida de ociosidade....


vagabunda | n. f.

Mulher que se comporta de modo considerado devasso ou imoral....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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