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uropígio

milherango | n. m.

Ave limícola migratória (Limosa limosa), da família dos escolopacídeos, com cerca de 40 centímetros de comprimento, de plumagem acinzentada, uropígio branco e barra negra na cauda, com bico comprido e direito....


Ave migradora (Cecropis daurica ou Hirundo daurica) da família dos hirundinídeos, de plumagem preta e partes inferiores e uropígio dourados, com a cauda muito bifurcada....


bispo | n. m.

Prelado que administra ou é chefe espiritual de uma diocese. (Feminino: episcopisa.)...


uropígio | n. m.

Saliência triangular sobre as vértebras inferiores das aves e da qual nascem as penas da cauda....


sobrecu | n. m.

Saliência triangular sobre as vértebras inferiores das aves e da qual nascem as penas da cauda....


guaxe | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus haemorrhous) da família dos icterídeos, aproximadamente do tamanho de uma pomba, com plumagem negra e uropígio vermelho, encontrada na América do Sul....


japi | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus cela) da família dos icterídeos, de plumagem negra com a parte inferior do dorso, as asas e o uropígio amarelos, encontrada no Brasil....


japiim | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus cela) da família dos icterídeos, de plumagem negra com a parte inferior do dorso, as asas e o uropígio amarelos, encontrada no Brasil....


japim | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus cela) da família dos icterídeos, de plumagem negra com a parte inferior do dorso, as asas e o uropígio amarelos, encontrada no Brasil....


baguá | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus cela) da família dos icterídeos, de plumagem negra com a parte inferior do dorso, as asas e o uropígio amarelos, encontrada no Brasil....


japué | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus cela) da família dos icterídeos, de plumagem negra com a parte inferior do dorso, as asas e o uropígio amarelos, encontrada no Brasil....


xexéu | n. m.

Ave passeriforme (Cacicus cela) da família dos icterídeos, de plumagem negra com a parte inferior do dorso, as asas e o uropígio amarelos, encontrada no Brasil....


cauda | n. f.

Conjunto das penas do uropígio das aves....


sobre | prep. | n. m.

Em cima de; por cima de; na parte superior de....


sobre | n. m.

Saliência triangular por cima das vértebras inferiores das aves e da qual nascem as penas da cauda....


tordo-zornal | n. m.

Ave passeriforme (Turdus pilaris) da família dos turdídeos, de dorso castanho, uropígio cinzento e peito claro com pintas castanhas....


tordo-zorzal | n. m.

Ave passeriforme (Turdus pilaris) da família dos turdídeos, de dorso castanho, uropígio cinzento e peito claro com pintas castanhas....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).


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