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untada

azeitado | adj.

Temperado com azeite....


ensebado | adj.

Coberto de sebo, untado de sebo....


alipta | n. m.

O que, entre os romanos e entre os gregos, untava com essências os que saíam do banho, e os atletas antes do combate....


jorra | n. f.

Breu para untar o interior das vasilhas de barro....


untadela | n. f.

O mesmo que untadura....


untadura | n. f.

Acto ou efeito de untar; untura....


untura | n. f.

Acto ou efeito de untar....


chorume | n. m.

Gordura da carne de um animal....


cifonismo | n. m.

Suplício que consistia em untar com mel o condenado e expô-lo às moscas amarrado a um pelourinho....


enxúndia | n. f.

Gordura animal, em especial das aves e dos suínos....


esparadrapo | n. m.

Pano untado com adesivo ou algum remédio para feridas....


sebeiro | n. m.

Espécie de brocha de que os calafates se servem para untar com sebo as brocas, trados, etc....


cocanha | n. f.

Mastro untado de sebo, com prémio no topo para aquele que, trepando, consiga atingi-lo....


untador | adj. n. m.

Que ou aquele que unta....


unção | n. f.

Acção ou efeito de ungir ou untar, com uma substância oleosa, qualquer parte do corpo....


unguento | n. m.

Medicamento externo, pouco consistente, que tem por base uma substância gorda....


barrar | v. tr.

Revestir de barro....



Dúvidas linguísticas



Consultei o dicionário e a área de dúvidas, mas não encontrei a resposta ao que pretendo esclarecer. A minha questão é em relação à expressão tá-se ou tásse. Suponho que esta expressão venha do verbo estar, mas desconheço o tempo verbal ou regra utilizada para chegar à expressão final. Se a forma correcta for tásse, então porque é que se diz dá-se ou vá-se?
A expressão tá-se é actualmente muito usada em situações de registo oral bastante informal. Como tal, não surge registada nas obras de referência como dicionários ou gramáticas. No entanto, a forma correcta para reproduzir na escrita esta expressão deverá ser tá-se, pois trata-se da redução da expressão está-se, provavelmente também redução de está-se bem.



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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