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uca

Espécie de caranguejo (Uca tangeri) da família dos ocipodídeos, com distribuição na costa atlântica, de carapaça lisa ou com pequenas granulações, pedúnculos oculares de grandes dimensões, tendo o macho uma das patas muito desenvolvida....


gelásimo | n. m.

Designação dada a várias espécies de caranguejos da família dos ocipodídeos do género Gelasimus, cujo macho têm uma das pinças muito desenvolvida....


uca | n. m.

Designação dada a várias espécies de caranguejos da família dos ocipodídeos do género Uca ou Gelasimus, cujo macho têm uma das pinças muito desenvolvida....


chama-maré | n. m.

Designação dada a várias espécies de caranguejos da família dos ocipodídeos do género Uca ou Gelasimus, cujo macho têm uma das pinças muito desenvolvida....


xié | n. m.

Designação dada a várias espécies de caranguejos da família dos ocipodídeos do género Uca ou Gelasimus, cujo macho têm uma das pinças muito desenvolvida....


boca | n. f. | n. m. | interj.

Espécie de caranguejo (Uca tangeri) da família dos ocipodídeos, com distribuição na costa atlântica, de carapaça lisa ou com pequenas granulações, pedúnculos oculares de grandes dimensões, tendo o macho uma das patas muito desenvolvida....


Espécie de caranguejo (Uca tangeri) da família dos ocipodídeos, com distribuição na costa atlântica, de carapaça lisa ou com pequenas granulações, pedúnculos oculares de grandes dimensões, tendo o macho uma das patas muito desenvolvida....


chama-marés | n. m. 2 núm.

Designação dada a várias espécies de caranguejos da família dos ocipodídeos do género Uca ou Gelasimus, cujo macho têm uma das pinças muito desenvolvida....


uca | n. f.

Aguardente de cana....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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