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tropéis

tropelão | adj.

Que tropeça muito (ex.: cavalo tropelão)....


tropeada | n. f.

Tropel, ruído feito com os pés ou com as patas....


tropel | n. m.

Grande número de pessoas que se deslocam em tumulto....


tropelia | n. f.

Tumulto que faz gente em tropel....


tumulto | n. m.

Grande movimento de pessoas acompanhado de ruído de vozes e de gritos; motim; desordem; alvoroço....


turba | n. f. | n. f. pl.

Grande ajuntamento de pessoas....


turbamulta | n. f.

Grande número de gente reunida....


turbilhão | n. m.

Vento tempestuoso que sopra, girando....


zaragalhada | n. f.

Movimento de muitas pessoas, acompanhado geralmente de ruído de vozes e de gritos....


assalto | n. m.

Acto ou efeito de assaltar....


rebuliço | n. m.

Agitação ou desordem grande....


estrépito | n. m.

Ruído produzido no solo pelo que vai passando....


restolhada | n. f.

Grande quantidade de restolho....


molinete | n. m.

Cruz móbil colocada horizontalmente num poste perpendicular para impedir que se entre de tropel em algum lugar....


fula | n. f.

Pressa....



Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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