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transcendente

Que está fora deste mundo; que foge do mundo....


imanente | adj. 2 g.

Que é relativo ao concreto, ao material ou ao domínio da experiência possível, por oposição a transcendente....


personalismo | n. m.

Sistema fundado no valor específico, absoluto ou transcendente da pessoa....


metafísico | adj. | n. m.

Transcendente; subtil; abstracto; obscuro....


naturalismo | n. m.

Doutrina que defende em a totalidade do real como obra da natureza e nega a existência do transcendente e do sobrenatural....


Qualidade do que é transcendente; excelência; superioridade....


transcender | v. tr. | v. intr.

Ser transcendente; ir além do ordinário; elevar-se acima do vulgar....


amor | n. m.

Ligação intensa de carácter filosófico, religioso ou transcendente (ex.: amor a Deus)....


hierofanta | n. m.

Indivíduo que se diz conhecedor do que é mais transcendente, em qualquer ramo....


hierofante | n. m.

Indivíduo que se diz conhecedor do que é mais transcendente, em qualquer ramo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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