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torturamos

cruci- | elem. de comp.

Exprime a noção de cruz (ex.: cruciforme)....


flagelo | n. m.

Tiras ou correia para açoitar....


geena | n. f.

Lugar de tormentos....


roda | n. f. | interj.

Nome genérico dado, em aparelhos ou máquinas, à parte circular que se move em volta de um eixo, e que, mais ou menos directamente, serve para imprimir movimento....


suplício | n. m. | n. m. pl.

Grave punição corporal ordenada por sentença....


tripálio | n. m.

Instrumento de tortura formado por três paus....


torque | n. m.

Tendência de uma força para rodar um objecto em torno de um eixo....


cifonismo | n. m.

Suplício que consistia em untar com mel o condenado e expô-lo às moscas amarrado a um pelourinho....


gólgota | n. m.

Lugar de grande sofrimento....


sevícia | n. f. | n. f. pl.

Castigo corporal....


tortura | n. f.

Qualidade do que é torto ou tortuoso....


cadaste | n. m.

Peça da popa, na extremidade da quilha, em que assentam as dobradiças do leme ou onde fica a abertura para a hélice....


catasta | n. f.

Lugar em que os escravos eram expostos à venda, entre os romanos....


supliciado | adj. | adj. n. m.

Que se supliciou....


torturado | adj. | adj. n. m.

Que se torturou....


torturador | adj. n. m.

Que ou o que submete à tortura; que ou o que tortura....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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