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testador

testamenteiro | n. m. | adj.

Aquele que é encarregado pelo testador de fazer cumprir o testamento no todo ou em parte....


legado | n. m.

O que, entre os católicos, o testador deixa para bem da sua alma....


nuncupação | n. f.

Nomeação oral de herdeiros, feita pelo testador; testamento oral....


obradeira | n. f.

Mulher que entregava à Igreja o que um testador legava....


precípuo | adj. | n. m.

Vantagem que o testador ou a lei dá a um dos herdeiros....


hológrafo | adj. | n. m.

Diz-se do testamento escrito, datado e assinado pela mão do testador....


testador | adj. n. m.

Que ou aquele que testa, que faz testamento....


testante | adj. 2 g. n. 2 g.

Testador....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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