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tendãozinho

ancado | adj.

Doença dos cavalos que consiste numa forte contracção dos tendões....


nervudo | adj.

Que tem tendões grossos e salientes....


aquiliano | adj.

Relativo a Aquiles, personagem da epopeia Ilíada, atribuída a Homero....


Relativo ao epicôndilo (ex.: os músculos epicondilianos são extensores do punho e dos dedos e supinadores; tendões epicondilianos)....


tendíneo | adj.

Relativo a tendão ou aos tendões....


digástrico | adj. | n. m.

Diz-se dos músculos formados por duas partes carnosas (ventrículos) ligadas por um tendão....


tendinopatia | n. f.

Lesão ou doença que atinge um tendão....


tendinose | n. f.

Lesão ou doença que atinge um tendão....


mucina | n. f.

Glicoproteína que é constituinte do muco e de outros produtos ou tecidos orgânicos como a saliva, a pele ou os tendões....


tendão | n. m.

Feixe de fibras na extremidade dos músculos....


tendinite | n. f.

Inflamação de um tendão....


entese | n. f.

Zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos....


entesopatia | n. f.

Afecção ou inflamação na zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos (ex.: entesopatia vertebral)....


entesiopatia | n. f.

Afecção ou inflamação na zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos (ex.: entesiopatia vertebral)....


entesite | n. f.

Afecção ou inflamação na zona óssea onde se inserem os tendões ou ligamentos (ex.: entesite aquiliana)....


inotropismo | n. m.

Efeito que algumas substâncias têm sobre a capacidade de contracção do músculo cardíaco (ex.: foi seguida estratégia de inotropismo; bradicardia sinusal em doente com fármacos que facilitam o inotropismo negativo)....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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