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tascaria

bangalé | n. m.

Festança campestre....


bouceira | n. f.

Estopa grosseira que se tira do linho....


propina | n. f.

Gorjeta, gratificação....


taberna | n. f.

Loja onde se vende vinho a retalho....


frege | n. m.

Estabelecimento modesto, popular e geralmente pouco asseado, que vende bebidas e refeições....


bodega | n. f.

Taberna suja....


tasca | n. f.

Acto ou efeito de tascar (o linho)....


tascante | adj. 2 g. | n. m.

Que tasca....


tasco | n. m.

Estopa grossa que se separa do linho com a espadela....


tasqueiro | n. m. | adj.

Indivíduo que é proprietário ou empregado de uma tasca....


tasquinha | n. f. | n. 2 g.

Espadela de pau com que se separa o tasco do linho....


tomento | n. m.

Parte fibrosa e áspera do linho; estopa grossa....


locanda | n. f.

Pequena mercearia....


tascar | v. tr.

Tirar o tasco a (o linho)....


tasquinhar | v. tr. e intr.

Separar, com tasquinha ou espadela, o tasco do linho....


bonzão | adj. | adj. n. m.

Que é muito bom (ex.: é uma tasca com comida boazona)....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Pergunta-se: Desculpe esse lugar é livre? ou está livre? Diz-se: O exercício é correcto ou está correcto?
Nas frases apontadas, aparentemente, deverá utilizar o verbo estar, pois trata-se, em ambos os casos, de uma qualidade ou estado não definitivo (ex.: esse lugar está livre, mas estará ocupado daqui a pouco; o exercício agora está certo, mas estava errado antes da correcção).

Num contexto específico, o primeiro exemplo poderá estar correcto com o verbo ser (ex.: esse lugar é livre [= não é um lugar reservado a ninguém] e poderá ser ocupado por qualquer pessoa).


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