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subterfúgios

Expressão usada para dizer que se devem chamar as coisas pelo seu nome, sem subterfúgios....


digressão | n. f.

Desvio de rumo ou de assunto....


escaparate | n. m.

Manga ou redoma de vidro (que cobre ou resguarda objectos)....


escapatória | n. f.

Maneira de escapar a algo desagradável ou difícil....


meias-palavras | n. f. pl.

Maneira de abordar um assunto de forma indireta; uso de evasivas, paliativos ou subterfúgios....


artifício | n. m.

Meio artificial através do qual se produz algo....


rodeio | n. m.

Acto ou efeito de rodear....


efúgio | n. m.

Meio de escapar ou de se desculpar....


evasiva | n. f.

Meio artificioso ou subtil que se emprega para sair de uma dificuldade....


esgrimança | n. f.

Subterfúgio, rodeios para embair....


subterfúgio | n. m.

Meio artificioso ou subtil que se emprega para sair de dificuldades....


cara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

De modo frontal ou directo; sem subterfúgios (ex.: fez as críticas cara a cara)....


mamparra | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Grupo de vadios ou de pessoas de má fama....


iludir | v. tr. | v. pron.

Enganar com subterfúgios....


rodear | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Usar de evasivas, procurar rodeios, empregar subterfúgios....


trigar | v. pron.

Atrigar-se, apressar-se....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Se a palavra maldade se refere à qualidade do que é mau, porque se escreve com l e não com u?
Maldade escreve-se com l porque tem origem na palavra latina malitas, -atis. Mau provém do latim malus através de um processo de síncope (no caso, queda do l intervocálico).

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