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sorte

azarento | adj.

Que não tem sorte, que traz a desgraça consigo....


Encalistado, enguiçado; que teve azar; sem sorte, infeliz....


feliz | adj. 2 g.

Que tem muita sorte....


próspero | adj.

Que foi favorecido pela sorte....


sorteado | adj.

Designado por sorte....


madrasto | adj.

Que não mostra afecto, bondade ou generosidade (ex.: mundo madrasto; sorte madrasta)....


Expressão que alude à sorte que por vezes bafeja aqueles que não se sabem aproveitar dela; equivalente a "Deus dá as nozes a quem não tem dentes"....


Que não foi favorecido pela sorte (ex.: acontecimento impróspero)....


banzeiro | adj. | n. m.

Diz-se do jogo em que a sorte não se decide em favor de nenhum dos parceiros....


cagada | n. f.

Boa sorte de que não se estava à espera; golpe de sorte....


calisto | n. m.

Indivíduo a cuja má sombra o jogador infeliz atribui a sua má sorte....


câmbio | n. m.

Sorte em que o toureiro se furta com o corpo ao touro....


dita | n. f.

Boa fortuna....


fúrcula | n. f.

Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas; osso da sorte....


fadário | n. m.

Percurso de vida que se crê ser imposto por um poder superior à vontade humana....


fadas | n. f. pl.

Sorte, destino....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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