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sinalizássemos

facho | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


médico | n. m.

Pessoa que exerce medicina....


sinaleiro | n. m.

Guarda de trânsito que, por meio de gestos, comanda o fluxo do tráfego nos cruzamentos....


trompa | n. f. | n. 2 g.

Espécie de trombeta, de forma circular, que se usa na caça....


ciclorrota | n. f.

Trajecto que corresponde ao caminho recomendado ou sinalizado para chegar a um destino ou para fazer um circuito de bicicleta....


Sinalização, pela rádio, da rota dos navios e dos aviões....


tocha | n. f.

Vela grossa e grande de cera....


Acto ou efeito de penalizar, de punir com pena legal....


sinalética | n. f.

Conjunto dos signos ou sinais que compõem um sistema de sinalização ou de comunicação visual (ex.: sinalética de segurança; o condutor tem de conhecer a sinalética do código da estrada)....


archote | n. m.

Pedaço de cabo de esparto alcatroado que se acende para alumiar....


semáforo | n. m.

Poste de sinalização estabelecido em vários pontos das costas marítimas, para noticiar a passagem ou chegada de navios e comunicar com eles, por meio de sinais ópticos....


diafone | n. m.

Dispositivo utilizado na sinalização marítima para emitir sinais de nevoeiro em faróis, geralmente emitindo um sinal com dois tons....


nautofone | n. m.

Dispositivo eléctrico utilizado na sinalização marítima para emitir sinais de nevoeiro em faróis....


radiobalizar | v. tr.

Prover de sinalização por meio de radiobalizagem....


sinalizar | v. tr. | v. intr.

Marcar com um sinal....


zebra | n. f.

Equídeo africano do subgénero asno, de listras escuras na pelagem....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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