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serosa

amniótico | adj.

Que pertence ou é relativo ao âmnio ou membrana serosa que envolve o feto....


empiema | n. m.

Acumulação serosa, sanguínea ou purulenta na cavidade das pleuras....


otorreia | n. f.

Fluxo seroso do ouvido....


pênfigo | n. m.

Doença cutânea caracterizada por escamas avermelhadas em que se formam bolhas cheias de líquido seroso....


sínfise | n. f.

Aderência patológica de duas estruturas anatómicas, geralmente dois folhetos de uma membrana serosa....


Derrame de sangue na cavidade peritoneal ou no interior da membrana serosa que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo....


Derrame de sangue na cavidade peritoneal ou no interior da membrana serosa que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo....


transudado | n. m.

Produto seroso com baixo conteúdo proteico e celular que, devido a aumento da pressão hidrostática ou redução das proteínas plasmáticas, atravessa uma membrana e se acumula numa cavidade ou em espaços intersticiais onde não se encontra habitualmente....


transudato | n. m.

Produto seroso com baixo conteúdo proteico e celular que, devido a aumento da pressão hidrostática ou redução das proteínas plasmáticas, atravessa uma membrana e se acumula numa cavidade ou em espaços intersticiais onde não se encontra habitualmente....


brida | n. f.

Membrana ou filamento que se forma entre duas superfícies serosas, geralmente após um processo inflamatório....


edema | n. m.

Tumor seroso que cede à pressão dos dedos....


higroma | n. m.

Inflamação das bolsas serosas....


peritoneu | n. m.

Membrana serosa que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo....


pericárdio | n. m.

Membrana que envolve o coração, constituída por uma parte mais fibrosa, do lado exterior, e uma parte mais serosa, do lado interior....


panículo | n. m.

Membrana serosa que reveste as vísceras....


serosa | n. f.

Membrana que reveste uma cavidade do corpo e que segrega serosidade (ex.: a pleura, o pericárdio e o peritoneu são serosas)....


serosidade | n. f.

Parte aquosa dos humores animais....


serotonina | n. f.

Hormona segregada no tubo digestivo e no tecido cerebral, para além de regularizar a motilidade intestinal e actuar na musculatura lisa, também age sobre o sistema nervoso central....


exsudado | adj. | n. m.

Que se exsudou ou expeliu (ex.: líquido exsudado)....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).

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