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sereia

sirénio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos sirénios....


dugão | n. m.

Mamífero marinho (Dugong dugon) da família dos dugongídeos, encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


dugongo | n. m.

Mamífero marinho (Dugong dugon) da família dos dugongídeos, encontrado nos oceanos Índico e Pacífico....


Grande peixe dipnóico do período devónico, de cerca de 1,20 m, já quase extinto, que habita os fundos lodosos do Amazonas e de outros rios do Brasil....


sereia | n. f.

Som emitido por esse aparelho (ex.: ouviu a sereia de uma ambulância)....


sirene | n. f.

Aparelho que produz um som grave ou estridente e que serve para fazer sinais de alarme ou de aviso....


mãe-d'água | n. f.

Na mitologia indígena brasileira, espécie de sereia que vive nos lagos e nos rios....


iara | n. f.

Na mitologia indígena brasileira, espécie de sereia que vive nos lagos e nos rios....


uiara | n. f.

Na mitologia indígena brasileira, espécie de sereia que vive nos lagos e nos rios....


canto | n. m.

Acto de cantar....


Diz-se das pessoas que, à semelhança das sereias, que são mulheres formosas, mas acabam em rabo de peixe, não correspondem ao que delas esperávamos....


mãe | n. f. | adj. f.

Ser fantástico, espécie de sereia de água doce....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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