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sarapinteis

manchado | adj.

Que tem manchas ou malhas; sarapintado; sujo....


mosqueado | adj.

Que tem pintas ou malhas escuras....


pedrento | adj.

Que tem a aparência de pedra....


pintalgado | adj.

Com pintas de várias cores....


carijó | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Relativo aos carijós, povo guarani que ocupava a região situada entre a Lagoa dos Patos e Cananeia....


pintalgar | v. tr.

Pintar de várias cores; sarapintar....


sarapintar | v. tr.

Pintar de diversas cores, mosquear, pintar às manchas....


pedrês | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que é feito de pedras pretas e brancas....


pererento | adj.

Que é sarapintado de preto e branco....


Ave passeriforme (Xiphorhynchus lachrymosus) da família dos furnariídeos....


Ave de rapina (Bubo nipalensis) da família dos estrigídeos....


tordo-branco | n. m.

Ave passeriforme (Turdus philomelos) da família dos turdídeos, de bico curto e fino, com a plumagem superior castanha e a inferior branca sarapintada de castanho, sendo a parte inferior da asa amarela....


tordo-comum | n. m.

Ave passeriforme (Turdus philomelos) da família dos turdídeos, de bico curto e fino, com a plumagem superior castanha e a inferior branca sarapintada de castanho, sendo a parte inferior da asa amarela....


Ave passeriforme (Turdus philomelos) da família dos turdídeos, de bico curto e fino, com a plumagem superior castanha e a inferior branca sarapintada de castanho, sendo a parte inferior da asa amarela....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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