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saladita

chicória | n. f. | n. 2 g.

Planta asterácea hortense que se come em salada....


eruca | n. f.

Planta comestível (Eruca sativa) da família das crucíferas, cujos talos e folhas são usados sobretudo em saladas....


escarola | n. f.

Chicória alporcada que se emprega em salada; escariola....


salpicão | n. m.

Enchido largo, feito principalmente da carne do lombo de porco....


salada | n. f.

Prato de plantas hortenses, legumes ou carnes que se tempera com azeite e vinagre ou outros molhos....


saladeira | n. f.

Recipiente, geralmente fundo, em que se serve salada....


salada-russa | n. f.

Mistura feita com legumes cozidos e cortados, aos quais, depois de arrefecidos, se junta maionese....


alface | n. f.

Planta asterácea hortense, muito usada na alimentação humana, sobretudo em saladas....


bitoque | n. m.

Bife grelhado ou frito, geralmente acompanhado de batatas fritas, ovo estrelado, arroz e salada....


agrião | n. m.

Planta crucífera comestível, geralmente aquática, cujos talos e folhas são usados sobretudo em sopas e saladas....


rúcula | n. f.

Planta comestível (Eruca sativa) da família das crucíferas, cujos talos e folhas são usados sobretudo em saladas....


vinagrete | n. m.

Molho preparado com vinagre, azeite, sal e outros ingredientes ou condimentos, usado para temperar saladas ou outros pratos....


vinagreta | n. f.

Vinho ordinário e um pouco azedo....


ripar | v. tr. | v. intr.

Gradear com ripas (ex.: mandou ripar a entrada da casa)....


sandes | n. f. 2 núm.

Conjunto de duas fatias de pão intercaladas por um ou vários alimentos, geralmente fatiados (ex.: almocei uma sandes mista e uma salada; o espaço é pequeno, mas tem uma grande variedade de sandes)....


choco | adj. | n. m.

Diz-se do ovo em que se está desenvolvendo o germe....


beterraba | n. f.

Planta herbácea (Beta vulgaris) da família das quenopodeáceas, de raiz grossa e carnuda de que se pode extrair açúcar....


pepino | n. m.

Fruto do pepineiro que se come geralmente em salada ou conservado em vinagre....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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