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sagrava

hierático | adj.

Relativo às coisas sagradas, à Igreja, aos sacerdotes....


Relativo às escritas sagradas dos egípcios; hierático....


infando | adj.

De que não se deve falar ou que não se deve referir, geralmente por causar horror....


nefando | adj.

Que não pode ou não deve ser falado ou referido, geralmente por causar horror....


Relativo à região lombar, nomeadamente às vértebras lombares, e ao osso sacro....


Perífrase que significa a Roma, à Santa Sé (ex.: uma viagem ad limina)....


a sacris | loc.

Em relação às coisas sagradas, geralmente para indicar afastamento (ex.: o padre interdito a sacris não pode exercer nenhuma das funções do seu ministério)....


sacralizante | adj. 2 g.

Que sacraliza ou torna sagrado (ex.: visão sacralizante)....


hiero- | pref.

Elemento que significa sagrado....


hagiónimo | n. m.

Termo que designa nomes de santos (ex.: Santa Luzia e São Luís são hagiónimos)....


pulário | n. m.

O que cuidava dos galos sagrados, entre os romanos....


religião | n. f.

Culto prestado à divindade....


sacerdócio | n. m.

Conjunto das funções e dignidade do ministro de um culto qualquer....


sagrado | adj. | n. m.

Que recebeu a consagração, que se sagrou....


sagro | n. m.

Fundo chato dos barcos rabelos, formado de tabuões de pinho....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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