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renunciáramos

Tradução latina de um provérbio grego, segundo o qual eram tão caros os prazeres de Corinto que nem todos podiam ir lá residir; usa-se a propósito de todas as coisas a que é forçoso renunciar por falta de meios....


Aquele que adquire a posse renunciada por outrem....


acatalepsia | n. f.

Impossibilidade de atingir ou compreender a verdade, que origina indiferença....


abdicante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que abdica....


renunciante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem renuncia....


resignante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem resignou a um cargo, a uma graça ou àquilo a que tinha direito....


resignatário | adj. n. m.

Que ou aquele que resigna ou renuncia a um cargo ou a uma dignidade....


abjurado | adj.

Que abjurou ou que se abjurou....


bispo | n. m.

Prelado que administra ou é chefe espiritual de uma diocese. (Feminino: episcopisa.)...


abandonar | v. tr. | v. pron.

Deixar ao desamparo; deixar só....


abdicar | v. tr.

Renunciar o poder soberano....


abjurar | v. tr. e intr.

Renunciar publicamente uma religião que se tem seguido, mas que se considera falsa....


abnegar | v. tr. e intr.

Renunciar (por abnegação)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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