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provisória

bandola | n. f.

Vela provisória com que se arma o navio desmastreado....


barracão | n. m.

Barraca grande, de madeira, coberta de telhado ou de folhas de zinco, para habitação provisória, escritório ou armazém de materiais de construção....


providência | n. f.

Processo judicial urgente, que decorre a par de um processo judicial principal e que se destina a obter uma decisão provisória para prevenir lesão ou dano jurídico resultante da demora do processo principal....


símbolo | n. m.

Figura ou imagem que representa à vista o que é puramente abstracto....


ununquádio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uuq) do fleróvio, elemento químico artificial (símbolo: Fl), de número atómico 114....


Programa prévio ou provisório, que antecede um programa definitivo (ex.: pré-programa sujeito a alterações)....


procedimento | n. m.

Processo judicial urgente, que decorre a par de um processo judicial principal e que se destina a obter uma decisão provisória para prevenir lesão ou dano jurídico resultante da demora do processo principal....


temporalidade | n. f. | n. f. pl.

Carácter do que é temporal ou provisório; interinidade....


ununílio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uun) do darmstádio, elemento químico artificial radioactivo (símbolo: Ds), de número atómico 110....


unilóctio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uno) do hássio, elemento químico artificial (símbolo: Hs), de número atómico 108....


ununúnio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uuu) do roentgénio, elemento químico artificial radioactivo (símbolo: Rg), de número atómico 111....


unúmbio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uub) do copernício, elemento químico artificial radioactivo (símbolo: Cn), de número atómico 112....



Dúvidas linguísticas



Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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