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promete

diante | adv. | prep.

A partir daquele ponto no tempo ou no espaço (ex.: prometeu ser mais calmo dali em diante; dali em diante, o terreno pertence ao vizinho)....


eficaz | adj. 2 g.

Que efectua o que promete ou o que se espera; que causa o resultado inicialmente pretendido....


prometeico | adj.

Relativo ao mito de Prometeu....


Que realiza ou pretende realizar uma acção com um enunciado linguístico (ex.: "prometo fazer isto" é um acto ilocutório)....


Primeiro verso da trigésima e última ode do Livro III das Odes de Horácio, em que o poeta, consciente do valor da sua obra, promete-lhe e a si próprio a imortalidade....


oblato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno do seu eixo menor (ex.: elipsóide oblato; esfera oblata)....


confita | n. f.

Usado na locução à certa confita....


perfídia | n. f.

Qualidade do que é pérfido....


policitante | n. 2 g.

Pessoa que faz uma policitação....


oferta | n. f.

Acto ou efeito de ofertar....


aliança | n. f.

Laço que prende duas ou mais entidades que se prometem mútua amizade e auxílio....


vírgula | n. f. | interj.

Expressão usada para negar, para corrigir ou para condicionar algo anteriormente referido (ex.: dou autorização, vírgula, dou autorização se ele prometer ser responsável)....


ilocução | n. f.

Enunciado linguístico que realiza ou pretende realizar uma acção (ex.: "prometo fazer isto" é um acto de ilocução)....


promécio | n. m.

Elemento químico radioactivo (símbolo: Pm), de número atómico 61....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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