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procrastinaríamos

procrastinador | adj. n. m.

Que ou aquele que adia a realização de algo; que ou aquele que procrastina....


diferido | adj.

Que foi remetido para uma ocasião futura; que se diferiu (ex.: pagamento diferido de dívidas)....


adiar | v. tr.

Transferir para outra data....


antecipar | v. tr. | v. pron.

Fazer suceder antes do tempo devido ou determinado....


diferir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Deixar para mais adiante....


pospor | v. tr.

Pôr depois....


postecipar | v. tr.

Transferir para uma data posterior (ex.: acusou o governo de antecipar impostos e postecipar pagamentos)....


postergar | v. tr.

Deixar para trás, dando preferência a pessoa ou coisa que não deveria ser preferida....


protrair | v. tr. | v. pron.

Tirar para fora....


tardar | v. tr. | v. intr. | n. m.

Fazer acontecer mais tarde ou num tempo posterior....


procrastinável | adj. 2 g.

Que se pode procrastinar ou adiar (ex.: compromissos procrastináveis)....


improcrastinável | adj. 2 g.

Que não se pode procrastinar ou adiar (ex.: tarefas improcrastináveis)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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